Em reunião extraordinária realizada hoje com a classe empresarial e a imprensa, a a Fiemg apresentou um conjunto de propostas para enfrentar o impacto do tarifaço imposto pelos Estados Unidos. O presidente da entidade, Flávio Roscoe (foto/reprodução internet), enfatizou a necessidade de uma postura enérgica do Brasil na defesa comercial. Entre as recomendações estão a intensificação do combate às importações desleais, flexibilização tributária e trabalhista, além de ações para amenizar os efeitos sobre o setor industrial mineiro, que poderá perder até 30 mil empregos nos próximos dois anos. As sugestões serão apresentadas ao governo federal. “Vai ser necessário por parte do Brasil uma posição contundente de defesa comercial, tanto por parte dos setores afetados pelo tarifaço quanto os que não foram, para driblar os valores abaixo do preço do custo”, declarou Roscoe.
Roscoe informa que Fiemg também irá oferecer qualificação profissional e consultorias para as empresas mais afetadas, ao mesmo tempo em que incentiva alianças estratégicas com empresas americanas ligadas ao mercado brasileiro para ampliar a lista de exceções tarifárias. A entidade alerta que a crise não terá solução rápida e demandará negociações e políticas duradouras.
