O anúncio da decisão dos Estados Unidos de ampliar a lista de produtos derivados do aço e do alumínio sujeitos à tarifa de 50% acendeu o alerta no meio empresarial. A medida, que alcança cerca de 407 itens e representou em torno de 10% das exportações brasileiras para o mercado norte-americano entre 2020 e julho de 2025, amplia os riscos para setores estratégicos da economia nacional e mineira. Em nota, a Fiemg ressalta que os impactos não se limitam à siderurgia – já bastante afetada, sobretudo em Minas Gerais –, mas devem se estender a segmentos como o automotivo, em que peças e componentes podem ser enquadrados na tarifa de 50%, além dos atuais 25%. Presidida por Flávio Roscoe (foto/reprodução internet), a entidade avalia que a ampliação das tarifas tende a provocar perdas adicionais em exportações e faturamento, aprofundando os desafios para setores estratégicos em um cenário internacional cada vez mais marcado pelo protecionismo.