As medidas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet) para compensar o recuo no IOF geraram alarde no mercado, sobretudo pela proposta de unificar em 17,5% a alíquota do IR sobre aplicações financeiras. A mudança põe fim à tabela regressiva, que favorecia o investimento de longo prazo com taxas menores para prazos acima de 720 dias. Para Leonardo Ono, da Legacy Capital, o novo modelo desestimula a formação de fundos voltados ao longo prazo e pode reestruturar toda a indústria de investimentos. O governo, em busca de arrecadação imediata, pode estar comprometendo a poupança de longo prazo e o financiamento da economia.