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Finalmente algo pode ser feito para evitar os preços abusivos de Confins

Paulo César de Oliveira
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Há tempos já se percebe os preços exorbitantes praticados no aeroporto de Confins, fato este admitido pela BH Airport, concessionária responsável pela gestão do terminal, durante audiência com a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Um sanduiche natural, por exemplo, custa R$ 14; um copinho de água mineral sai por R$ 5,90 e por ai vai. Segundo o responsável pelas relações institucionais da BH Airport, Guilherme Motta Gomes, os contratos atualmente vigentes foram “herdados” da Infraero, sem cláusulas de regulação de preços. Ele reconhece que algumas lojas oneram entre 15% e 20% os preços em relação a outros lugares de Belo Horizonte. Mas ele afirmou que já estão em andamento licitações para ocupação dos espaços e os novos contratos, que devem estar em vigência até novembro, exigirão dos comerciantes a prática de preços compatíveis com o mercado geral. Outra estratégia da concessionária, de acordo com Guilherme Gomes, é ampliar a diversidade de produtos para estimular a concorrência e, naturalmente, pressionar a redução dos preços. Guilherme Gomes afirmou também que estão sendo realizadas negociações com os comerciantes atuais para que sejam oferecidas promoções diárias. O gerente-geral do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, sugeriu fazer uma pesquisa para comparar os preços praticados no aeroporto com lojas em shoppings e no centro de Belo Horizonte. Segundo ele, se for demonstrada a prática abusiva, os comerciantes podem ser processados. “Precisamos entender a composição do preço para avaliar se há abuso”, ponderou.

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