Uma força-tarefa foi criada para evitar reajustes maiores nas tarifas de energia elétrica neste ano, que pune, mais uma vez, os consumidores. O presidente do BNDES, Gustavo Montezano (foto), vai coordenar e aportar, juntamente com outros bancos públicos, 30% dos recursos na chamada Conta-Covid, financiamento emergencial destinado às companhias elétricas. Serão liberados até R$ 16,4 bilhões, os outros 70% serão fornecidos por instituições privadas. A adesão das distribuidoras termina hoje e a previsão é que os recursos sejam liberados no fim do mês. O empréstimo terá custo de CDI + 2,9% ao ano, com 11 meses de carência e prazo de 54 meses para amortização. A Conta-Covid, regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é uma operação de mercado, sem recursos do Tesouro Nacional, e foi estruturada sob a forma de empréstimo sindicalizado de bancos, lastreada por ativos tarifários. O modelo de financiamento não agradou as elétricas.