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Galípolo vê risco de freio global, mas aposta na resiliência do Brasil

Paulo César de Oliveira
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MOBILIDADE II
Gabriel Galipolo

Em nova visita ao Senado, na audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet), trocou a linguagem técnica por metáforas ao explicar a atuação da autoridade monetária. Disse ser “o chato da festa” que tira a bebida quando o clima esquenta, ao mesmo tempo em que tenta convencer os convidados a não irem embora. Mas o recado principal veio em tom sério: para Galípolo, a escalada da guerra tarifária entre Estados Unidos e China pode provocar uma desaceleração “mais abrupta” da economia global, com forte impacto sobre as cadeias produtivas, já refletido nas projeções do FMI. Ele pondera, contudo, que o Brasil pode ser uma “zona de proteção” graças à sua pauta comercial diversificada e ao peso do mercado interno – desde que o “remédio” dos juros seja bem dosado.

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