Feliz com o resultado do leilão de 22 aeroportos realizado ontem, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (foto), classificou o resultado como “extremamente positivo”. Para ele, o sucesso é uma “demonstração inequívoca de confiança no Brasil. O resultado foi extremamente positivo, acho que superou inclusive as expectativas. Foi uma ousadia do governo do presidente Bolsonaro lançar um leilão num momento tão crítico, mas era necessário andar rápido para capturar esse excesso de liquidez que existe no mundo e se antecipar na busca desses investimentos que vão ser tão necessários”. O governo federal arrecadou R$ 3,1bilhões acima do mínimo fixado pelo edital de R$ 186 milhões. O grupo francês CCR, que atua no aeroporto Internacional de Belo Horizonte, arrematou os terminais de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e outras cidades da região Sul. A empresa ainda comprou os terminais de São Luís, Teresina, Palmas e Goiânia, além de Petrolina (PE) e Imperatriz (MA).
O país quer voar
Não se pode agredir os fatos. O que aconteceu ontem, na BOVESPA, revela uma aposta concreta que tempos melhores estão por vir. Foram 22 aeroportos transferidos à iniciativa privada numa só batida do martelo, de norte a sul do país, com o grupo CCR à frente das aquisições em novas concessões. Esses novos investimentos visam maior conforto em terminais de passageiros, novos pátios e pistas de pouso mais seguras. Sem cobrar da Infraero, mas de pode-se afirmar que jamais o setor público faria esses investimentos tempestivamente. O outro nome disso é desenvolvimento sustentável na crença que o país voltará a crescer.