Henrique Meirelles (foto) não disse nem que sim nem que não, em relação a sua possível indicação para o ministério da Fazenda no governo Lula. “Tenho uma postura sobre a minha vida profissional que é não decidir sobre hipóteses”, disse. Meirelles foi o presidente do Banco Central durante os oito anos do primeiro governo Lula e ministro da Fazenda no governo Temer. Se for chamado a assumir a missão de comandar novamente a economia do país, já tem em mente um plano para colocar as finanças públicas nos trilhos. Em 2023, haveria um aumento das despesas – inevitável para manter o Auxílio Emergencial e acomodar outras promessas de campanha. Mas seria essencial ter uma nova âncora fiscal que imponha limites à expansão dos gastos. Além de uma reforma tributária ampla, Meirelles vê como prioridades a aprovação de uma reforma administrativa e a eliminação de gastos desnecessários – por exemplo, fechando estatais que perderam a razão de existir. (foto/reprodução internet)