A série de vídeos de fabricantes chineses mostrando o processo de produção de, supostamente, bolsas de luxo, sugerindo que os modelos mais caros, e desejados, têm um custo muito menor do que o preço final que as peças são vendidas, foi um dos fatores determinantes para que a gigante LVMH, responsável por marcas como Louis Vuitton e Dior, perdesse o posto de maior grife do mundo. Lilian Marques (foto/reprodução internet), CEO da Front Row, maior reseller brasileira de produtos de moda de alto padrão e especializada em bolsas Hermès, lembra que apesar de alguns vídeos mostrarem a fabricação de bolsas semelhantes, por exemplo, ao modelo Birkin, o mais famoso da marca, o processo de produção da companhia é feito integralmente na França. Ela afirma que “a Hermès nunca teve fornecedores chineses ou investiu em mão de obra no país asiático”.
De olho no mercado brasileiro Lilian Marques tem uma estimativa de que, em 2025, mercado de luxo brasileiro cresça 15%.