O mercado financeiro mantém expectativas elevadas para a taxa Selic, próxima de 14%, enquanto economistas projetam um término do ciclo em torno de 13%. Um corte de gastos inferior a R$ 50 bilhões (0,5% do PIB) é considerado insuficiente para estimular uma recuperação significativa até o final do ano, comprometendo a possibilidade de um “rali de Natal”. Caso não haja ajuste, os dois últimos anos do governo Lula podem enfrentar alta inflação e crescimento lento, criando desafios políticos. Apesar das tensões internas no PT, especialmente quanto ao reajuste do salário-mínimo, que Lula hesita limitar, espera-se que a reforma seja implementada. No entanto, a incerteza continuará a pressionar o Ibovespa, a curva de juros e o câmbio até que medidas concretas sejam adotadas. (foto/reprodução internet)