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Investimento em tecnologia e inovação

Paulo César de Oliveira
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No painel “Inovação e Venture Capital”, coordenado por Rodolfo dos Santos, presidente do BMG UpTech e Diretor de CVC da Bossa Invest, foram apresentados os investimentos que têm sido feitos nesse setor, tendo como foco principal as startups que estão iniciando com um projeto na área de pesquisa e inovação.

Eduardo Dominicale, presidente do Grupo BMG, ressaltou a importância do grupo, que com seus 94 anos, sempre teve a inovação em seu DNA. Ele começou a trabalhar aos 14 anos de idade no Banco do Brasil e nunca mais saiu da área bancária. “Já passei por várias instituições, inclusive bancos estrangeiros, até chegar no BMG, estou aqui já quase 20 anos. Conheci minha esposa aqui, casei, tenho 2 filhos, o que me deu direito ao “green card” e, até o de brincar de ser mineiro. Hoje eu posso entrar e sair do estado a hora que eu quiser”. Segundo Dominicale, essa característica no grupo, de inovação e, em especial, esse aprendizado nos últimos anos nesse mundo das startups, tem sido importante. Ele observa que não sabia que Minas Gerais era um celeiro de startups e da importância que o estado tem nessa área de inovação em vários setores, como no agropecuário.

Paulo Tomazela, presidente da Bossa Invest, se diz um mineiro de São Paulo, e com mais direitos a ter o seu “green card”, pelos seus cinco filhos mineiros. A Bossa, que tem o BMG como sócio, tem uma gestora só para atuar no mercado do chamado “capital semente”, ou “investimento anjo”. A empresa “é o primeiro gestor fora da Faria Lima que montou uma estrutura no estado em 2009. A Bossa está sempre buscando empresas inovadoras de base tecnológica. Quando eu comecei, o termo startup nem existia ainda.” Ele observa que a empresa é a maior investidora nessa cadeia de investimentos em venture capital: “já fizemos mais de 1.600 investimentos em startups. Anualmente, a gente analisa 3.000 planos de negócios para investir em torno de 2%, 3 % desse número. Além disso, somos considerados o maior investidor da América Latina em termos de número de transações, somos oitavo no mundo em termos de transações também nesse setor. Então, essa é uma empresa que tenta juntar a inovação lá na ponta, àquelas startups no início, com soluções muito disruptivas. Mesmo com todo o investimento que é feito, Tomazela disse que ainda faltam recursos para esse mercado. O Brasil já mostrou ter capacidade de criar bons negócios, faltam recursos. (foto/Tião Mourão: Eduardo Dominicale, Rodolfo Santos e Paulo Tomazela)

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