Um dos mais complexos acordos de indenização do Brasil — e cuja repactuação está sendo negociada há três anos e meio — está chegando na reta final, mas periga voltar à estaca zero se não for fechado logo. Em jogo: R$ 140 bilhões que a Vale, a BHP e a Samarco propuseram pagar para indenizar as vítimas da tragédia de Mariana e os Estados afetados pela queda da barragem de rejeitos de Fundão. O Procurador-Geral de Minas Gerais, Jarbas Soares Jr (foto/reprodução internet), considera que a visão dos órgãos da Justiça é que esta última proposta das empresas é “uma evolução muito grande.” “Mas para chegarmos onde precisa, para concluirmos o acordo e chegar no valor mágico, ainda falta um pouco,” disse ele. Sobre qual seria este valor mágico, ele disse que “estamos na mesa de negociação.” Já a Vale diz que atingiu seu teto.