Os principais contratos de juros fecharam a sessão regular dessa quarta-feira com taxas não somente em queda firme como nas mínimas históricas, que até então haviam sido vistas no começo de fevereiro. O número ruim da produção industrial de janeiro reforçou o debate sobre o espaço para queda da Selic este ano, um dia depois do IPCA de janeiro mostrar uma abertura benigna nos núcleos e preços de serviços, apesar do ‘headline’ ter superado a estimativa dos analistas. Desse modo, voltou a aparecer na curva alguma precificação de queda da taxa básica no primeiro semestre. Além disso, o mercado conservava grau expressivo de otimismo sobre a tramitação da reforma da Previdência ontem, quando foi instalada a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, por onde o texto começará a tramitar. Por fim, profissionais da renda fixa lembram também que o dia foi positivo para as moedas de economias emergentes.