A defasagem entre os preços cobrados pela Petrobras (PETR4) e os das principais bolsas de negociação do mundo chegou a 24%, para a gasolina, e 27%, para o óleo diesel, segundo cálculo do consultor em Gerenciamento de Risco da consultoria Stonex, Pedro Shinzato. A Petrobras quer evitar que a alta corroa seu caixa e tenta recorrer aos estoques que foram comprados dois meses atrás, por valores menores. Mas o risco é de que a reserva acabe e o abastecimento interno seja afetado. A direção da empresa está discutindo a situação atualmente. Caso a companhia decida repassar integralmente a alta recente do petróleo para os seus clientes, as altas nas bombas seriam de 9% e 17%, respectivamente, pelas contas de Shinzato. Destes números, alguns fatores foram desconsiderados, como o valor de impostos. (Foto reprodução internet)