O mercado brasileiro enfrentou um pregão turbulento na quarta-feira, marcado pela desvalorização do real e pela queda do Ibovespa. Após um início de ano positivo, ajustes eram esperados, mas a instabilidade política tem intensificado as oscilações. De um lado, há expectativas de uma mudança no cenário político em 2026, com a possível ascensão de um candidato mais alinhado ao mercado. Por outro, os fatores externos que pressionaram a economia no último ano continuam influentes. A postura do governo tem sido um elemento central na volatilidade.
A fritura pública de Fernando Haddad (foto/reprodução internet), enfraquecido por setores mais ideológicos do PT, gera incerteza sobre a condução econômica. Além disso, declarações recentes do presidente Lula, como a projeção de um crescimento de 3,8% para 2025 – bem acima das estimativas do mercado -, reforçam um desalinhamento com a realidade. Em um cenário político já instável, essa postura tende a aumentar a percepção de risco e prolongar a volatilidade nos mercados.