O percentual de consumidores de Belo Horizonte que faz planejamento financeiro atingiu, em junho, 70,6% da população, de acordo com a Pesquisa de Orçamento Doméstico (POD), elaborada pela Fecomércio MG. No mesmo mês de 2017, o indicador era de 68,5%, enquanto, em dezembro passado, estava em 69,6%. Apesar dessa trajetória de crescimento, apenas 28,9% conseguem seguir rigorosamente as metas propostas. Além disso, no período de um ano, o total de pessoas que programa os gastos mensais e ainda conta com sobra de dinheiro caiu de 59,3% para os atuais 48,1%, ao passo que o índice dos que recorrem a algum tipo de empréstimo para cobrir despesas cotidianas saiu de 30,1% para 36,3%. O economista da Federação, Guilherme Almeida (foto), destaca a importância de as famílias buscarem continuamente alinhar receitas e despesas, colocando todos os valores na ponta do lápis ou nas planilhas digitais. Para ele, em um cenário de recuperação da economia, traçar objetivos e metas, mantendo as finanças sob controle, é benéfico tanto para o consumidor quanto para o mercado.