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Mais problemas: pior índice de desemprego em cinco anos

Paulo César de Oliveira
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Como nenhuma notícia ruim chega sozinha, outro problema atormenta a presidente Dilma. O desemprego no país não para de crescer. A taxa do mês de junho subiu para 6,9%, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Esta é a maior taxa observada para o período desde 2010, quando o índice chegou a 7%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 44,9%, ou 522 mil pessoas desempregadas. O rendimento médio do trabalhador também caiu 2,9% em junho ante o mesmo mês do ano passado, somando 2.149 reais, já descontada a inflação. Os segmentos mais afetados foram a construção, que eliminou 50 mil vagas de maio para junho, e o comércio, que ficou sem 25 mil postos de trabalho. A pesquisa divulgada nessa quinta-feira (23) foi realizada em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

 

Aumento da taxa de desemprego em BH

O que já é visto a olho nu foi comprovado pelo IBGE: a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte subiu para 5,6%, índice maior do que o de junho do ano passado – que foi de 3,9%. Com relação a maio deste ano, o índice melhorou 0,1% – 5,6% contra 5,7%. Os dados mostram que 148 mil pessoas estavam desempregadas em junho de 2015, 45 mil a mais que no mesmo período de 2014. Outro dado também certificado pelo IBGE, que todo mundo já percebia, é que o setor que mais dispensou trabalhadores, neste ano, foi o da indústria. E o pior é que especialistas não acreditam em uma melhora nem para o próximo ano e sim somente para 2017.

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