O adiamento de dívidas judiciais da União, aprovado em 2021 por meio da PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios, vai gerar uma bomba fiscal de até R$ 199,9 bilhões a ser paga em 2027, alerta o Tesouro Nacional. O baque sobre as contas é tão grande que o próprio órgão assume que “haverá excepcionalização futura dessa despesa do limite de gastos a partir de 2027”. Na prática, o Tesouro sugere excluir os precatórios do novo arcabouço fiscal, o que demandaria a aprovação de uma nova emenda à Constituição. Sem alterações, o problema aparecerá já em 2026, ano eleitoral, quando o governo Lula tiver de apresentar sua proposta de Orçamento para o ano seguinte, indicando como essa fatura será paga. (foto/reprodução internet)