Otto Kirchheimer, um dos grandes constitucionalistas alemães, designava as legendas oportunistas de “catch all parties” (“partidos do agarra tudo”). Assim é o MDB. Sempre foi. O que fazer, para onde ir, com quem fazer parcerias? É cedo para identificar quem pode atender a essa demanda do MDB, velho de guerra. O seu plano denominado Ponte para o Futuro, coordenado pelo ex-presidente Michel Temer (foto) era um ponto de partida. Mas ele abriu mão de ter vida própria para se tornar penduricalho de governos. O seu imenso vazio programático hoje abriga poucos nomes de expressão.