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Mercado a espera do arcabouço fiscal

Paulo César de Oliveira
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A divulgação do novo arcabouço fiscal do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), segue alimentando a formação de expectativas. A queda dos yields (termo inglês que significa rendimento, lucro) e a retomada dos 101 mil pontos no Ibovespa, apresentam um típico movimento de propensão ao risco. A ata do Copom não suavizou tanto o tom do comunicado da semana passada como o mercado esperava. Apesar do reconhecimento dos esforços da fazenda, a desancoragem das expectativas parece ser central na decisão da autoridade monetária, tornando o debate do arcabouço fundamental para que possamos seguir em frente (não tem crise de crédito no Brasil ou no mundo que faça o BC mudar de ideia). 

 Assombração

 O segmento de consumo e varejo está sendo assombrado por um duplo ‘S’: a taxa Selic, que corrói os resultados por dentro e, também a demanda, e o crescimento meteórico da empresa chinesa de e-commerce de moda Shein, que não para de crescer por aqui. Juntos, derrubaram o lucro e assombraram os setores de consumo e varejo. Shein, a plataforma chinesa pode faturar R$ 16 bilhões neste ano e superar a líder Renner em vendas. (Foto/reprodução internet)

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