Para o bom entendedor, meia palavra basta. Ou, ainda, para quem sabe ler, um pingo é letra. Barbosa fez questão de afirmar que “não tem meta para a taxa de câmbio”. Para quem se dá ao trabalho de interpretar o ambiente econômico e contextualizá-lo, nunca é demais lembrar que ele é da escola desenvolvimentista, a qual enxerga o câmbio desvalorizado como um dos aceleradores do crescimento. Lembram do slogan “Pátria Educadora”? Estaria ele, agora, sendo adaptado para “Pátria Exportadora”? Em artigo acadêmico denominado “O desafio macro-econômico 2015/2018”, o novo ministro criticou, abertamente, o Banco Central por ter segurado o câmbio.