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Mesma ladainha

Paulo César de Oliveira
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), vê os juros no Brasil na contramão de outros países, com espaço para reduzir a taxa definida pelo Banco Central: “Há uma gordura que o mundo não tem”. Haddad também sugeriu novo horizonte para a meta de inflação e tratou dos planos sobre a reforma tributária: reforçou que as medidas terão impacto neutro e descartou mudanças no Simples e a volta da CPMF. 

Selic pode cair?

A quebra dos bancos SVB e Signature Bank nos Estados Unidos começou a mudar as expectativas para os juros locais. Tudo vai depender dos próximos dias, com a inflação dos EUA anunciada e a apresentação do novo arcabouço fiscal ainda nesta semana. Haddad reuniu-se com o vice-presidente Geraldo Alckmin para apresentar proposta. O grande ponto seria o de que uma flexibilização nos EUA daria mais espaço para uma flexibilização no Brasil, ainda que nós tenhamos nossos próprios problemas para lidarmos. Essa dinâmica possibilitou que o mercado marcasse com maior assertividade a chance de o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir a Selic. Ainda é difícil crer que ele já faça o movimento na semana que vem, devendo manter os juros em 13,75% no dia 22 de março, mas o tom pode direcionar para uma queda marginal de 25 pontos em maio. (Foto/reprodução internet)

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