O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn (foto), contrariando o que dizem os noticiários, afirma que meta de inflação de 4,5% não vai mudar para 2019. Segundo ele, a taxa de juros real e a inflação estrutural não mudam por decreto, e outras políticas devem ser estudadas para atacar o problema, notadamente levando-se em conta a política norte americana e as incertezas quanto a aprovação da reforma da previdência, na forma em que foi proposta. Focando os críticos do início de sua gestão, lembrou o fato de que era difícil acreditar que a meta ajustada chegaria abaixo do 6,5% ao final de 2016, conforme previra. Com seu profissionalismo independente, ganhou a credibilidade do mercado.