A Eurasia Group, comandada por Ian Arthur Bremmer (foto/reprodução internet), prevê que o petróleo pode cair para US$ 50 até o fim de 2025, pressionado por excesso de oferta e demanda enfraquecida. A China mantém importações altas, mas para estocar, não consumir. Rússia, Irã e Venezuela enfrentam limitações, sem abalar o mercado. O novo ciclo de preços baixos revela mais que um ajuste econômico: simboliza o enfraquecimento do poder político dos produtores e a consolidação da transição energética. A era do barril caro cede lugar à da eficiência tecnológica. Como alerta Paul Romer, a inovação que concentra poder em vez de distribuí-lo empobrece o progresso e o petróleo, outrora símbolo de força, hoje é metáfora de um mundo que muda de combustível e de paradigma.