Kenneth Rogoff (foto/reprodução internet), ex-economista-chefe do FMI e professor de Harvard, prevê desvalorização do dólar entre 5% e 10% nos próximos dois ou três anos. Atribui o movimento às políticas “combativas e equivocadas” de Donald Trump, que minariam a confiança na moeda americana. Para Rogoff, a dominância do dólar como reserva global já não é garantida: cresce a fatia do euro, das moedas asiáticas e até das criptomoedas, que, segundo ele, já alcançam 20% ou mais da economia mundial. O cenário projetado é de multipolaridade monetária, em que o dólar deixa de ser o eixo incontestável do sistema financeiro internacional.