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O comércio varejista sente o golpe da crise

Paulo César de Oliveira
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O comércio varejista do país fechou o mês de agosto com queda nas vendas de 0,9%, em relação a julho, elevando a retração acumulada nos primeiros oito meses do ano (janeiro-agosto) para 3%. O resultado é o pior para o mês de agosto, nos últimos 15 anos. Os dados foram divulgados ontem (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam retração de 6,9% na comparação com agosto do ano passado. A queda de julho para agosto no volume de vendas do varejo foi o sétimo resultado negativo seguido, acumulando no período perda de 6,4%. Ainda em relação a agosto, o recuo de 6,9% é a quinta taxa negativa consecutiva. Segundo as informações divulgadas, das 27 unidades da Federação, 23 apresentaram variações negativas no volume de vendas, em relação ao mês imediatamente anterior. Os destaques, em relação à queda, foram a Paraíba (-4,9%), o Tocantins (-4,4%) e Alagoas (-3,3%). O Amazonas ficou estável nesse tipo de comparação, enquanto o Ceará (0,2%), Mato Grosso do Sul e o Acre, ambos com 0,4%, registraram taxas positivas. Em relação a agosto de 2014, a redução do volume de vendas no varejo disseminou-se por 26 das 27 unidades da Federação. Os destaques, em termos de taxa de dois dígitos, foram o Amapá (-17,6%), Alagoas (-14,8%), a Paraíba (-12,9%), Bahia (-12,2%), Rondônia (-11,8%), Pernambuco e Goiás (ambos com -10,3%). O único estado em que não houve redução do volume de vendas foi Roraima (5,7%). Os dados do IBGE já levam em conta os efeitos sazonais – quando são descontados do resultado os números de dias úteis decorrentes de feriados e fins de semana.

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