O ministro Fernando Haddad tenta com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (foto/reprodução internet), fechar as contas de 2026 após o rombo de R$ 46 bilhões causado pela derrubada da MP que tributava apostas, fintechs e letras de crédito. O encontro busca recompor receitas e alinhar a votação da LDO, adiada a pedido do ministro. O governo ainda defende manter a meta de superávit de 0,25% do PIB — cerca de R$ 34 bilhões —, mas o mercado já vê a revisão como inevitável. Outro ponto sensível é o pagamento antecipado de emendas, que pode limitar a margem de manobra do Planalto em ano eleitoral. Entre cálculos e pressões políticas, Haddad tenta preservar a credibilidade fiscal sem sacrificar o jogo de alianças que sustenta o governo. Não vai conseguir, podem anotar.