A deflação de 0,02% registrada em agosto, abaixo da expectativa de +0,02% e da taxa de 0,38% de julho, trouxe alívio limitado. No acumulado de 2023, o IPCA registra alta de 2,85%, e, em 12 meses, 4,24%, abaixo dos 4,50% anteriores. Contudo, essa deflação não deve alterar a decisão do Copom, que deve seguir com o aumento da Selic na próxima semana. A deflação pode, no máximo, justificar uma elevação mais moderada de 25 pontos-base, em vez dos 50 anteriormente discutidos.
O aumento da taxa de juros parece inevitável, mas o ainda presidente Roberto Campos(foto/reprodução internet), a essa altura, já sabe que a inflação dificilmente ultrapassará o teto da meta para 2024.