Apesar da instabilidade na economia mundial provocada pelo coronavírus, a gerente de Economia da Fiemg, Daniela Britto (foto), prevê um cenário no país melhor do que o do ano passado. Ela entende que o que está sustentando essa expectativa de crescimento de 2% para este ano, entre os fatores macroeconômicos, é uma taxa de juros muito baixa. Isso implica dizer que “o consumo e o crédito ficam mais estimulados e isso acaba impulsionando setores como o comércio, de bens e consumo duráveis como automóveis. Também é favorecido pelo cenário de juros muito baixos melhora o emprego, a continuidade desse processo de melhora do mercado de trabalho”. A economista acrescenta que a construção civil também tende a uma reação, o que não acontece desde 2011. Desde essa época a construção civil vem amargando queda, ano a ano. Para este ano é esperado que a construção impulsione o mercado de trabalho.