A semana abre com ventos favoráveis: investidores globais apostam que o Federal Reserve pode iniciar cortes de juros já em dezembro. O comentário de John Williams (foto/reprodução internet), do Fed de Nova York, sugerindo que a taxa pode cair “no curto prazo” funcionou como aquele aceno discreto que o mercado entende de longe. Nada como uma promessa de alívio monetário para fazer as bolsas respirarem poesia. O Boletim Focus trouxe um humor semelhante. As projeções da Selic caem para 2026 e 2028, e o IPCA segue ajustado para baixo nos próximos anos. Câmbio e PIB permanecem imóveis, como quem observa a cena em silêncio. No conjunto, é um raro instante em que as expectativas se alinham e o mercado, cauteloso, permite-se um otimismo contido, desses que não fazem barulho, mas movem fluxos.












