Amanhã, após o feriado de Proclamação da República, o mercado estará atento à evolução da meta fiscal brasileira, que pode ser ajustada para um déficit de 0,5% em 2024. Algumas fontes indicam até duas propostas mais desfavoráveis: um déficit de 0,75% ou de 1% do PIB para o mesmo ano. É importante reconhecer que não é apenas a meta em si que merece atenção, mas sim o plano estratégico para controlar e direcionar esse déficit, visando sua convergência para superávit nos anos subsequentes. A resolução dessa controvérsia está prevista até o dia 16 de novembro, um dia antes do prazo para decidir sobre o possível shutdown nos Estados Unidos. A manutenção da meta representaria uma vitória para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet) e sua equipe econômica, enquanto qualquer alteração consagraria Rui Costa, da Casa Civil, como vencedor dessa disputa. Esses embates são prejudiciais para a estabilidade das expectativas e podem exercer pressão adicional sobre o Banco Central local, que já alertou sobre os riscos relacionados a revisões fiscais.