A Oncoclínicas divulgou o seu maior lucro trimestral da história. A última linha do balanço disparou 162% na comparação anual, para R$ 149 milhões – quase três vezes maior do que o consenso da Refinitiv previa (R$ 55 milhões). Segundo o CEO Bruno Ferrari (foto/reprodução internet), esse aumento como consequência da agenda de eficiência que a empresa tem colocado em prática nos últimos trimestres. Além da melhora da dinâmica do capital de giro, a Oncoclínicas vem trabalhando na otimização tributária. Por ser uma companhia com um foco maior no crescimento inorgânico, Ferrari afirmou que a agenda de eficiência tributária ficou de lado – mas isso mudou. A Oncoclínicas pagou uma alíquota efetiva de IR de cerca de 50% no último trimestre (em trimestres anteriores, chegou a ser de 500%). O objetivo é cair para 34% até o fim do ano. Ferrari acrescenta que “estamos em uma tendência de aumento da rentabilidade e do marketshare”. A empresa registrou um crescimento de 20% na receita líquida, para R$ 1,4 bilhão, em linha com a expectativa do mercado.