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Os estragos do tarifaço na economia mineira

Paulo César de Oliveira
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Estudo da Fiemg mostra que uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados deve ter forte efeito na economia mineira. A entidade presidida pelo empresário Flávio Roscoe (foto/reprodução internet), prevê um impacto no PIB de até 2.85%. Em um cenário no cenário mais grave, com retaliação mútua e fuga de investimentos, as perdas podem chegar a R$ 63,8 bilhões no PIB de Minas e mais de 443 mil empregos comprometidos. Minas Gerais ocupa a terceira posição entre os estados brasileiros no ranking de exportações aos EUA, com US$ 4,62 bilhões movimentados em 2024, o que representa 2,3% do PIB estadual. Os principais produtos exportados pelo Estado incluem café (33,1%), ferro e aço (29,2%) e máquinas e materiais elétricos (4,6%). A nova tarifa pode reduzir o PIB mineiro em até R$ 21,5 bilhões (queda de 2%), com prejuízo de R$ 3,16 bilhões na massa salarial e eliminação de até 187 mil postos de trabalho.

Setores estratégicos da economia mineira, como siderurgia, transporte, produtos minerais não metálicos e serviços, estão entre os mais impactados. A produção de ferro-gusa e ferroligas, por exemplo, pode registrar retração de até 11,9% no Estado.

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