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Os prejuízos causados por apagões

Paulo César de Oliveira
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Uma pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), comandada pelo mineiro Robson Andrade (foto), mostra que 67% das empresas que usam eletricidade como principal fonte em seu processo produtivo são impactadas, de forma significativa, em razão das interrupções no serviço. De acordo com o estudo, 16% das empresas são afetadas frequentemente por falhas no abastecimento e 34% são atingidas eventualmente. Outras 44% se depararam com quedas de energia em raras ocasiões e 4% responderam que nunca houve falhas. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no ano passado os consumidores ficaram sem energia elétrica, em média, por 18 horas e 35 minutos. O número é maior que o de 2014, quando foram registradas 18 horas e 4 minutos sem energia.

 

Paralisação

A CNI diz que o maior problema da queda de energia é a paralisação da produção da indústria. “Dependendo do tipo de empresa e da linha de produção, há perdas de matéria-prima, produtos e horas de trabalho. São prejuízos consideráveis, que acabam se revertendo em recursos”, informou a confederação. Segundo a pesquisa, a indústria extrativa é o segmento atingido com maior frequência pelas quedas no fornecimento de energia. Pelos dados, 51% das empresas desse setor relataram prejuízos altos em decorrência das falhas do sistema. Na indústria de transformação, esse percentual recua para 35%, enquanto na construção fica em 14%. A pesquisa foi feita pelo Ibope, que entrevistou 2.876 empresas – 1.143 pequenas, 1.070 médias e 663 grandes –entre os dias 1º e 15 de outubro de 2015.

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