A decisão do Copom de manter a taxa Selic em 6,5% foi considerada conservadora pelo presidente interino da Fiemg, Teodomiro Diniz Camargos. Para o empresário, com a elevação direta dos custos de produção causada pelo conjunto de medidas adotadas pelo governo para atender aos caminhoneiros, a recuperação da indústria ficou comprometida. Os índices de confiança da indústria nacional e estadual, divulgados ontem, segundo ele, mostram claramente que as medidas recentes adotadas pelo governo abalaram a confiança dos empresários. Esta é a segunda vez consecutiva que o Copom mantém a taxa de juros em 6,5%. Para Teodomiro Diniz (foto), com o baixo nível da inflação e a alta ociosidade da atividade econômica, esperava-se outra decisão.