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Parecia que ia melhorar. Não melhorou

Paulo César de Oliveira
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A atividade econômica brasileira fechou o terceiro trimestre com contração, acelerando as perdas sobre os três meses anteriores segundo dados do Banco Central divulgados ontem, num reflexo claro da dificuldade que a economia tem mostrado para sair da recessão. Os dados dessazonalizados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostraram que a economia do país contraiu 0,78% nos três meses até setembro na comparação com o período anterior. A queda no segundo trimestre ante o primeiro foi de 0,42 por cento. O resultado negativo se deu apesar da alta de 0,15 do indicador em setembro na comparação com o mês anterior, melhor leitura desde junho, contra expectativa em de avanço de 0,20%. Neste ano, números positivos foram registrados apenas em abril, maio e setembro. “Algum sinal mais evidente de reversão da atual recessão só deve vir no começo do próximo ano. Crescimento, talvez só no final de 2017”, avaliou em nota o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves (foto), que projeta queda de 3,3 por cento do PIB este ano e estabilidade em 2017. Em relação a setembro do ano passado, o IBC-Br recuou 3,44%. No acumulado em 12 meses, a queda atingiu 5,42%, sempre em números dessazonalizados.

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