Com o tarifaço batendo à porta, o Brasil entra em uma incômoda contagem regressiva da qual faz parte a contabilização de prejuízos. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que tem como reitora a professora Sandra Regina Goulart (foto/reprodução internet), desenvolveu pesquisa na qual identificou que o setor mais prejudicado, inclusive com a perda de mão de obra, será o de agropecuária. No mercado de trabalho, o setor agropecuário pode ver cortes de cerca de 40 mil postos, já que os Estados Unidos são o principal destino para as exportações de café e sucos de laranja produzidos no Brasil. Carnes, cereais, oleaginosas, tratores e máquinas agrícolas também mantêm um intenso comércio com o território norte-americano.
De acordo com o estudo, Minas Gerais pode ter prejuízos que chegam a R$ 1,6 bilhões, sendo o estado mais prejudicado, no segmento, com a taxação.