A 118ª edição da pesquisa mensal LIDE-FGV, divulgada ontem, manteve o otimismo do empresariado brasileiro na previsão da receita para 2016. Coordenada por Fernando Meirelles (foto), presidente do LIDE Conteúdo e professor titular da FGV-EAESP, o levantamento foi realizado com CEOs, presidentes e outros líderes empresariais presentes no Almoço-Debate realizado na última segunda-feira, na capital paulista, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Para 32% dos executivos, a previsão é de que a receita melhore, diante de 19% em 2015. Já o índice de clima empresarial aumentou, atingindo em outubro 4,8, ante 4,5 registrado em setembro. O índice, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, é uma nota de 0 a 10, resultante de três componentes com o mesmo peso: governo, negócios e empregos.
O que impede o crescimento das empresas?
Segundo os entrevistados, entre os fatores que impedem o crescimento das empresas, em outubro o Cenário Político (41%) mantém os altos percentuais registrados no mês anterior, porém com queda - em setembro o índice apontava 50%, seguido de Carga Tributária (25%), Taxa de Juros (18%) e Nível de Procura (16%) Questionados sobre qual a área que o Brasil mais precisa melhorar, os empresários apontaram a Educação (32%) e a Política (31%) como as principais, seguida por Infraestrutura (27%), Segurança (7%) e Saúde (3%).
