Representantes da Federação Única dos Petroleiros decidiram desacelerar a operação nas principais unidades da estatal a partir de ontem (01). O objetivo não é o de provocar o desabastecimento de combustíveis, mas a greve deve diminuir a oferta de combustível. O principal ponto da pauta de reivindicação dos petroleiros é o fim do plano de venda dos ativos da Petrobras. Em outubro a empresa anunciou a venda de 49% da subsidiária de distribuição de gás natural, a Gaspetro, para a japonesa Mitsui e pretende fazer o mesmo na BR Distribuidora. Para os sindicalistas além da medida gerar demissões, haverá impactos na economia, já que, segundo dados do Ministério da Fazenda, para cada um bilhão de reais que a Petrobras deixa de investir no Brasil, o efeito sobre o PIB é de 2,5 bilhões de reais. No comunicado divulgado pela Federação, “ se o Plano de Negócios não for alterado, a estimativa é de que 20 milhões de empregos deixarão de ser gerados até 2019”.