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Por enquanto a meta permanece. E os impostos ficam como estão

Paulo César de Oliveira
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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (foto), reforçou nessa sexta-feira que o governo está analisando a meta fiscal deste ano, mas que "no momento" a atual é a que está sendo perseguida, e que qualquer mudança que envolva as contas públicas do país será realista e responsável. "O compromisso é buscar a meta de déficit primário de R$ 139 bilhões que está aí no momento", afirmou após participar de evento em São Paulo. O ministro afirmou ainda que espera recuperação da arrecadação neste segundo semestre, diante dos sinais mais fortes de atividade econômica e repetiu que, "no momento", o governo não estudava outros aumentos de impostos. Recentemente, o governo elevou as alíquotas do PIS/Cofins para combustíveis com a expectativa de gerar receitas adicionais de cerca de R$ 10 bilhões neste ano e tentar cumprir a meta fiscal. Diante da dificuldade nas contas públicas, há uma ala dentro da equipe econômica e do governo que defende aumento da meta de déficit primário neste ano, movimento que tem forte resistência dentro do Ministério da Fazenda. Mantendo o tom cauteloso, Meirelles repetiu diversas vezes que a avaliação sobre a arrecadação está sendo feita de forma cuidadosa e argumentou que outras receitas extras podem surgir neste ano, como licitações de hidrelétricas. O ministro também voltou a dizer que há grandes chances de o Congresso Nacional aprovar a reforma da Previdência até o final de outubro e, assim, aumentar a confiança dos agentes econômicos.

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