Numa operação espetacular cuja lógica ainda será objeto de longos seminários e especulação selvagem, a Marfrig disse que comprou 24,23% da BRF, mas será um investidor passivo, sem sequer ter assento no Conselho de Administração da empresa. Tudo indica que essa engenharia financeira dribla o controle do CADE que, em tese, teria que se envolver se a Marfrig tivesse representação no Conselho.