O prolongamento da crise econômica ainda reflete nos estoques das indústrias, que se acumulam, o que sugere demanda inferior à esperada. Esse um dos aspectos detectados na Sondagem Industrial da Fiemg, divulgada ontem, que apontou um baixo dinamismo da atividade industrial em abril. O índice de evolução da produção ficou próximo de 50 pontos – valor que separa queda de aumento –, e o indicador que apura a evolução do número de empregados sinalizou recuo no emprego industrial. A utilização da capacidade instalada seguiu em nível abaixo do considerado usual para os meses de abril, e houve acúmulo indesejado de estoques pelas empresas. As expectativas para os próximos seis meses, contudo, foram positivas. Os empresários esperam melhora da atividade, com aumento da demanda e, consequentemente, da compra de matérias-primas e do nível de emprego.