A indústria brasileira apresentou uma margem modesta de recuperação da produção industrial, de 0,5%. No acumulado do ano, a queda foi de 7,8%. Em Minas o crescimento da produção foi de 2%, entre agosto e setembro. No acumulado do ano, a queda chega a 6,9%, segundo os dados do Monitor Econômico divulgado ontem pela Fiemg. A indústria de transformação de Minas Gerais apresentou queda no faturamento em setembro, reflexo do recuo nas vendas para o mercado doméstico. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador registrou perda de 11,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, o faturamento diminuiu 15,9%, o pior resultado desde outubro de 2015.
Reação nos próximos meses
O faturamento real da indústria nacional mostrou decréscimo em todas as bases de comparação analisadas. Em relação a setembro/15, a queda foi de 15,4%, a maior da série histórica iniciada em janeiro de 2003. De janeiro a setembro de 2016, a variável recuou 12,4% e no acumulado dos últimos 12 meses, 13,0%. Ainda que instável, a melhora recente das expectativas dos empresários e consumidores aponta para alguma reação positiva das vendas nos próximos meses, tendendo a contribuir positivamente com o faturamento da indústria de transformação.
