A redução nas projeções de inflação para os próximos anos, divulgada nesta segunda-feira pelo Boletim Focus, oferece mais do que um alívio estatístico: reforça o protagonismo de Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet) à frente do Banco Central. Sob sua gestão, a expectativa para o IPCA caiu pela 13ª semana seguida em 2025 (4,86%), pela 6ª em 2026 (4,33%) e, pela primeira vez, em 2027 (3,97%). A trajetória descendente ocorre em meio à combinação de dólar mais barato, desaceleração econômica e juros elevados mantidos em 15% ao ano. Embora parte da tendência reflita um cenário externo mais favorável aos países emergentes, o recado ao mercado é claro: a política monetária comandada por Galípolo começa a colher dividendos reputacionais.