Os ataques que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet), vem sofrendo desde a decisão do Copom de aumentar em 0,25 ponto percentual a taxa Selic, já eram esperados por ele. Mas o tom está cada vez mais áspero, principalmente após a divulgação de que o Brasil atingiu a segunda colocação no ranking mundial de juros reais, que seriam de 9,5%, segundo levantamento da MoneYou/Lev Intelligence. O país perde, agora, apenas para a Turquia, cujos juros reais são 14,4%. Nossos hermanos argentinos também subiram algumas posições, 3,9% (oitavo lugar) para 6,7% (quarto lugar).
O temor de líderes petistas é a de que o indicado pelo presidente Lula não colha sozinho os resultados negativos da façanha da alta da Selic, que ficou em 15%, a maior taxa dos últimos 19 anos.