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Quando a urna derruba a Bolsa

Paulo César de Oliveira
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A Bolsa abriu a semana com um rombo de R$ 183 bilhões no valor de mercado após a queda de 4,31% do Ibovespa na sexta-feira, que empurrou o índice de volta aos 157 mil pontos e apagou dois meses de ganhos. As maiores perdas ficaram com Itaú e Petrobras, seguidos por Bradesco, Banco do Brasil, empresas de energia e o setor hospitalar. O gatilho foi político: a confirmação da candidatura de Flávio Bolsonaro (foto: Jefferson Rudy/Agência Senado) à presidência da República, com apoio explícito do pai, reacendeu o risco eleitoral. O mercado reagiu ao retorno da polarização dura e à redução da previsibilidade para 2026. A leitura é direta: quanto mais conflito, maior o prêmio de risco. Bancos e estatais tendem a seguir sob pressão, enquanto a Bolsa passa a operar de olho na campanha — e não nos balanços.

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