Empresários mineiros consideraram como tímido o recuo de apenas 0,25% na taxa Selic, anunciado ontem pelo Conselho de Política Monetária (Copom). Com isso, a taxa passou de 10,75% para 10,50%. Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva (foto/reprodução internet), “toda redução, mesmo que tímida, é positiva para o comércio. Afinal, a queda da taxa de juros afeta a confiança, aumenta o crédito disponível e, consequentemente, o consumo e os investimentos. Sabemos que este corte mais tímido é reflexo de uma política monetária contracionista, pois ainda há uma preocupação com a inflação no país”.
Redução aquém das expectativas
Na Fiemg, a redução de 0,25% “ficou aquém das expectativas e das necessidades da economia brasileira. Em março, o Copom havia indicado uma diminuição de 0,5% na reunião de maio. Apesar das mudanças no cenário macroeconômico, outras variáveis ainda requerem consideração. De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, a estimativa de inflação para 2024 é de 3 72 significativamente inferior aos 4,62% observados em 2023. Além disso, espera se um crescimento econômico mais moderado em 2024 em relação a 2023.