O secretário de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, cobra agilidade da Secretaria de Meio Ambiente na solução dos impasses relativos aos licenciamentos ambientais para permitir o retorno da atividade da Samarco, lembrando que “todos os projetos de investimento dependem de licenciamento ambiental e isso deve ser feito de forma mais célere”. Rôso (foto) ressalta, no entanto, que a empresa é a culpada pelo desastre e deve ser punida. Mas pondera que ela não pode ser destruída. O secretário ressalta que a Samarco gera empregos e riqueza. O assunto foi debatido ontem na Assembleia Legislativa e reuniu representantes do setor mineral, da empresa, trabalhadores e empresários. O presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr, entende que a paralisação da Samarco afeta diretamente as cadeias produtivas de todo o estado. São mais que os 39 mil empregos que a empresa considera em sua cadeia. Para Olavo Machado, “o problema é de engenharia e será resolvido. As propostas da empresa são viáveis e foram firmados todos os compromissos necessários. Defendo um grande pacto pelo desenvolvimento”.