A safra de laranja 2020/21 na principal região produtora do mundo, situada no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, foi estimada nessa quinta-feira em 269,36 milhões de caixas, queda de 30,36% em comparação à temporada anterior, com a seca levando à maior quebra anual desde 1988, conforme dados do Fundecitrus.“Em função das condições climáticas extremamente adversas, com altas temperaturas, baixa precipitação e má distribuição das chuvas, esse é um dos anos mais difíceis que a citricultura já enfrentou”, disse o gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres (foto), em nota. O tempo seco e as chuvas irregulares recentes no Brasil também têm preocupado outros setores, como produtores de café, soja, milho, entre outros.