O Brasil precisa discutir a qualidade do gasto social em vez de simplesmente querer prorrogar o auxílio emergencial, que custa cerca de R$ 50 bilhões ao mês e não tem lugar dentro do Orçamento da União. A opinião é do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida (foto). Para ele, tornar o repasse permanente demandaria um aumento na carga tributária equivalente a 10 pontos porcentuais do PIB. Segundo Mansueto, a informalidade é muito grande no país e atinge a cerca de 40% da mão de obra e pegar esse percentual e jogar em um programa sociais é uma discussão que nem deveria começar porque não há espaço para aumentar despesa pública no país.